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Como escolher o melhor esguicho para incêndio

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A escolha do esguicho para incêndio pode fazer a diferença entre conter as chamas rapidamente ou enfrentar uma situação fora de controle. Daí a importância de contar com o equipamento certo. 

Para tanto, é preciso conhecer os tipos disponíveis no mercado, suas características e aplicações. 

É sobre este assunto que vamos falar hoje.  Acompanhe a leitura e entenda tudo o que é necessário para decidir sobre o componente mais adequado para as suas necessidades. 

Quais os tipos de esguichos para incêndio

O esguicho para incêndio é um equipamento utilizado nos sistemas de combate às chamas que serve para direcionar e controlar o fluxo de água. 

Ele é conectado às mangueiras e pode ser operado manualmente pelos bombeiros ou automaticamente, dependendo do tipo de sistema em que está integrado.

Basicamente, o esguicho é um dispositivo que permite a saída controlada de água em diferentes formas, como jatos sólidos, sprays difusos ou em formas variáveis, de acordo com a necessidade do momento. 

Essa capacidade de ajuste é importante para adaptar a intensidade e o alcance do fluxo de água às características específicas do incêndio e do ambiente onde está ocorrendo.

Existem diversas opções deste equipamento disponíveis no mercado. A seguir, vamos explorar os tipos mais relevantes.

Leia também: Guia Completo de Proteção Contra Incêndio na Construção Civil: Medidas Essenciais e Melhores Práticas.

Esguicho de Jato Sólido: Potência e Alcance

O esguicho de jato sólido é um tipo de dispositivo projetado para emitir um fluxo de água concentrado e contínuo, caracterizado pela grande potência e alcance. 

Ele funciona através da passagem da água sob alta pressão por uma ponta estreita, resultando em um jato de água forte e direcionado. 

Essa potência é ideal para situações em que é necessário alcançar o fogo a longas distâncias, como em incêndios em edifícios altos, áreas industriais ou locais de difícil acesso.

Esguicho Difusor: Espalhamento de Água para Cobertura Ampliada

O esguicho difusor é projetado para espalhar a água em uma área ampla, proporcionando uma cobertura mais abrangente em comparação com o jato sólido. 

Ele funciona através de um mecanismo que dispersa o fluxo de água em múltiplas direções, criando um spray difuso que cobre uma área maior. 

Essa característica torna o esguicho difusor especialmente útil em incêndios que se propagam rapidamente ou que afetam grandes espaços, como em armazéns, fábricas ou áreas externas.

Esguicho Regulável: Flexibilidade de Fluxo e Pressão

O esguicho regulável oferece flexibilidade de fluxo e pressão para que o bombeiro ou operador possa ajustar a intensidade do jato de acordo com a situação específica do incêndio. 

Isso é possível graças a um mecanismo de controle que possibilita variar a quantidade de água e a pressão do jato, proporcionando uma resposta adaptável às diferentes necessidades de combate ao fogo. 

Essa versatilidade é fundamental para lidar com diferentes tipos de cenários, desde incêndios de pequena escala até situações mais complexas, que exigem uma abordagem mais precisa e controlada.

Normas e Regulamentos Relevantes para Esguichos de Combate a Incêndio

Para garantir a eficácia e a segurança do esguicho para incêndio, é imprescindível que eles estejam em conformidade com as normas e regulamentos estabelecidos pelas autoridades competentes. 

Essas normas são desenvolvidas com base em padrões de segurança e qualidade, com o objetivo de assegurar que os equipamentos atendam aos requisitos mínimos para um desempenho confiável em situações de emergência.

As normas geralmente abrangem uma série de aspectos, incluindo requisitos técnicos para o design e a construção dos esguichos, bem como critérios de desempenho relacionados à capacidade de fornecer um fluxo de água adequado e controlado. 

Elas também podem estabelecer diretrizes para testes de conformidade e procedimentos de certificação, garantindo que os esguichos sejam submetidos a verificações rigorosas antes de serem disponibilizados para uso.

Conformidade com Normas de Segurança e Qualidade

De acordo com a ABNT NBR 14870-1, os esguichos devem ser projetados de forma a permitir o lançamento de água através de mangueiras, sendo reguláveis para possibilitar a emissão de jato compacto ou neblina, conforme necessário. 

Essa capacidade de ajuste é fundamental para adaptar o esguicho às diferentes condições de incêndio e garantir uma resposta eficaz por parte dos bombeiros e equipes de emergência.

A norma também estabelece requisitos específicos para o alcance do jato, pressão e vazão de água, para que os esguichos sejam capazes de fornecer um desempenho consistente e confiável. 

Por exemplo, o alcance mínimo do jato para esguichos reguláveis não deve ser inferior a 10 metros, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo e configurado para jato compacto.

Outro aspecto importante abordado é a seleção de materiais adequados para os componentes do esguicho, especialmente os de vedação. 

A ABNT NBR 14870-1 diz que os componentes de vedação devem ser feitos de borracha, quando necessário, em conformidade com a norma ASMT D 2000, a fim de assegurar a durabilidade e a eficácia do esguicho ao longo do tempo, mesmo em condições adversas de operação.

A norma traz ainda os requisitos para o acionador do esguicho regulável, para que ele permita a modulação da conformação do jato e o fechamento total do fluxo. Isso proporciona aos operadores maior controle sobre o esguicho, permitindo-lhes ajustar o fluxo de água de acordo com a necessidade e as condições específicas do incêndio.

Certificações de Produtos para Uso em Sistemas de Incêndio

No Brasil, embora a certificação de equipamentos para proteção contra incêndio seja compulsória apenas para determinados tipos de extintores e indicadores de pressão, a busca por certificações de produtos é uma prática reconhecida e valorizada. 

Estas certificações asseguram que os equipamentos atendam aos mais altos padrões de qualidade e segurança, proporcionando confiabilidade em situações críticas.

Um dos principais órgãos certificadores internacionais é a Underwriters Laboratories (UL), uma organização independente com vasta experiência e especialização no desenvolvimento e aplicação de normas técnicas relacionadas à qualidade de equipamentos de segurança. 

Com mais de um século de atuação, a UL é conhecida por sua rigorosa certificação, que abrange testes em mais de 100 mil produtos e o desenvolvimento de cerca de 900 normas técnicas.

Outro órgão renomado é a Factory Mutual (FM), líder mundial em ensaios e certificações há mais de dois séculos. Utilizando equipamentos de última geração, a FM realiza testes que simulam situações reais de incêndio, certificando a qualidade e o desempenho dos produtos em condições extremas.

No cenário europeu, destacam-se a Vertrauen Durch Sicherheit (VdS) e a Loss Prevention Certification Board (LPCB). 

A VdS é reconhecida por sua expertise em proteção contra incêndio, segurança e prevenção de riscos, oferecendo serviços como avaliação de riscos, teste de equipamentos e certificação de produtos. 

Já a LPCB, com mais de um século de experiência, trabalha em parceria com a indústria e seguradoras para definir padrões que garantam o eficaz desempenho de produtos e serviços de prevenção e combate a incêndio.

Inspeção e Manutenção de Acordo com Padrões de Segurança

As normas e os regulamentos também estabelecem diretrizes claras para a inspeção e manutenção de equipamentos, incluindo esguicho para incêndio, mangueiras, extintores e sistemas de alarme. 

Essas diretrizes abrangem desde a frequência e os procedimentos de inspeção até os requisitos específicos para a realização de manutenções preventivas e corretivas.

A inspeção regular é realizada para verificar sua condição física, funcionalidade e conformidade com os padrões de segurança. 

Durante a inspeção, são verificados itens como danos externos, obstruções, vazamentos e operação adequada dos componentes, além das condições ambientais ao redor dos equipamentos, para que não haja interferências que comprometam seu desempenho.

A manutenção, por sua vez, envolve a realização de intervenções preventivas e corretivas para que os equipamentos estejam sempre em condições ideais de funcionamento. Isso inclui a substituição de peças desgastadas, a recarga de extintores, a lubrificação de componentes móveis e a calibração de sistemas de detecção e alarme. 

A manutenção deve ser realizada por profissionais qualificados, seguindo os procedimentos recomendados pelo fabricante e as diretrizes estabelecidas pelas normas de segurança.

Ao realizar inspeções e manutenções regulares de acordo com os padrões de segurança, é possível garantir que os equipamentos estejam sempre prontos para responder a qualquer emergência. 

Além disso, a conformidade com os padrões de segurança é fundamental para cumprir com as obrigações legais e regulatórias, garantindo a segurança de todos os ocupantes do espaço e evitando potenciais penalidades por não conformidade. 

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As válvulas mais comuns nas instalações hidráulicas

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Um sistema hidráulico é composto por tubos, conexões, registros e válvulas, e tem como finalidade conduzir fluídos e gases para diversos fins em todos os tipos de indústrias, edifícios e residências.

Nas instalações hidráulicas, os registros e válvulas tem a função de controlar, bloquear e reter os fluídos nas tubulações.
Cada válvula possui uma função específica, e por isso devem ser utilizadas de acordo com o planejamento do projeto, assegurando desta forma o perfeito funcionamento de toda a instalação.

De forma geral, as válvulas hidráulicas são nomeadas de acordo com a sua função mais básica, sendo assim, elas podem ser válvulas de segurança, de descarga, de frenagem, redutora de pressão, de sequência, entre outras.

Neste artigo, vamos apresentar as válvulas de uso mais comum nas instalações hidráulicas e algumas de suas principais características.

São elas:

Registro de gaveta bruto:

De uso muito comum em redes de distribuição, poços artesianos, redes de hidrante e sistemas para captação de água para fins domésticos ou prediais, são utilizadas para liberar ou bloquear o fluxo de fluídos nas instalações. Possuem sistema de controle através de giro de volante, que faz com que o disco interno da válvula cause o bloqueio ou liberação do fluxo.

Leia também: O que você precisa saber sobre Tubos de aço para Poços Artesianos.

Registro globo 45°:

Encontrados em abrigos de hidrante para combate a incêndio, servem para abastecer e controlar o fluxo de água pressurizada para as mangueiras. Seu uso em conjunto com os demais equipamentos que compõem os abrigos, deve ser feito pelos bombeiros ou pela brigada de incêndio previamente treinada para este fim.

Válvula de retenção horizontal:

As válvulas de retenção horizontal são responsáveis pelo controle de fluxo em instalações de baixa ou média pressão. Se destacam por possuírem uma “portinhola” que abre e fecha automaticamente com a passagem do fluxo. Como o nome sugere, devem ser instaladas sempre em posição horizontal.

Válvula de retenção vertical:

As válvulas de retenção vertical controlam o fluxo em instalações de média pressão, e dependem da pressão dos fluídos para empurrar seu obturador para cima, liberando a passagem do fluxo. Se a pressão da linha não for forte o suficiente para abrir o obturador, a válvula se fecha automaticamente com a força da gravidade.

Válvula redutora de pressão:

A válvula redutora de pressão reduz e estabiliza a pressão dos fluídos nas instalações. Seu uso é indicado quando a pressão dos fluídos nas instalações puder exceder a pressão máxima permitida de qualquer um dos outros dispositivos que fazem parte da instalação. Seu uso é indicado para instalações de acondicionamento, sanitário, irrigação, distribuição de ar comprimido, proteção contra incêndio e instalações sanitárias em edifícios.

Válvula esfera: Esta peça de uso bastante comum em residências e sistemas de ar comprimido, utiliza uma esfera oca, perfurada e pivotante para controlar o fluxo de fluídos ou gases de uma abertura para outra dentro de uma tubulação. É acionada com apenas ¼ de volta. Ou seja, para obter o fechamento ou abertura é necessário apenas um quarto de giro, ou um movimento de 90°.

Válvula fundo de poço metal:

Também conhecidas como Válvulas de Pé com Crivo, são instaladas na parte inferior das tubulações verticais que contém sucção por bombas, com o objetivo de reter a coluna d’água quando houver paralisação das bombas, facilitando dessa forma sua reativação.

Importante destacar que, assim como as demais peças que compõem qualquer sistema hidráulico, é fundamental o uso de registros e válvulas com garantia de origem e procedência, e que atendam os padrões de qualidade especificados pela ABNT/NBR.

O uso de peças de má qualidade ou sem as certificações adequadas podem causar danos e prejuízos irreparáveis em uma instalação, como vazamentos, danos na estrutura das edificações causadas por infiltração, ou até mesmo explosões em instalações de redes de gás.
Vale lembrar que os projetos hidráulicos assim como sua execução devem ser realizados por profissionais habilitados e competentes.

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