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Placas de sinalização de incêndio: normas, tipos e importância

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As placas de sinalização de incêndio são elementos indispensáveis para orientar, proteger e evitar o pânico em situações inesperadas. Mas, será que todas elas têm o mesmo propósito? E quais normas garantem que elas realmente funcionem?

 

Em qualquer prédio, você provavelmente já percebeu a presença dessas placas, que  indicam saídas de emergência, extintores e alertas sobre áreas de risco, certo? Elas não estão ali por acaso e seguem padrões rigorosos, como os que estabelecidos pela ABNT NBR 16820.

 

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre as placas de sinalização de incêndio. Se a sua prioridade é a segurança do seu ambiente, continue lendo e descubra como essas sinalizações fazem diferença em momentos decisivos.

O que são placas de sinalização de incêndio e qual é sua importância?

As placas de sinalização de incêndio são elementos visuais projetados para orientar pessoas em situações de emergência. Elas utilizam cores específicas, símbolos universais e mensagens para facilitar a identificação de rotas de fuga, equipamentos de combate ao fogo e áreas de risco.

 

São itens obrigatórios, justamente porque cumprem um papel fundamental na proteção de vidas e na prevenção de acidentes.

Garantia de segurança e orientação em emergências

Quando uma emergência surge, a reação rápida e a direção correta podem salvar vidas. As placas de sinalização de incêndio têm como principal função garantir que, mesmo sob pressão, as pessoas consigam identificar saídas de emergência, localizar os extintores e seguir as rotas de fuga sem hesitação.

 

Por serem desenvolvidas com alta visibilidade, mesmo em ambientes de baixa iluminação, elas se tornam indispensáveis durante evacuações.

 

As sinalizações também ajudam a evitar confusões e pânicos desnecessários, proporcionando maior organização em momentos críticos.

Redução de riscos em ambientes corporativos e residenciais

Tanto em ambientes corporativos quanto residenciais, a instalação correta das placas contribui para minimizar os riscos associados a incêndios.

 

Em empresas, por exemplo, é comum que funcionários e visitantes não conheçam profundamente o layout do prédio, o que dificulta a evacuação em situações de emergência.

 

As placas tornam esses locais mais seguros e acessíveis, guiando cada pessoa até um ponto de segurança.

 

Já em residências, especialmente em prédios com vários andares, as sinalizações auxiliam os moradores a identificar rapidamente as rotas de saída e os locais onde os equipamentos de combate ao fogo estão instalados.

 

Além de reforçar a proteção, elas também mostram o compromisso do proprietário ou síndico com a segurança coletiva.

 

Leia também: Como prevenir incêndios em empresas: Dicas Essenciais para Manter a Segurança

Quais são as placas de sinalização de incêndio?

As placas de sinalização de incêndio são divididas em categorias que atendem a diferentes funções dentro de uma edificação, para que todos possam agir com segurança em situações de emergência.

 

A ABNT NBR 16820 estabelece as diretrizes para essa sinalização, dividindo-a entre sinalização básica e sinalização complementar, cada uma com características específicas que reforçam a eficiência do sistema de segurança.

Tipos de placas segundo a ABNT NBR 16820

Para garantir a segurança efetiva em situações de emergência, é essencial que as placas de sinalização de incêndio sejam instaladas de acordo com as normas técnicas vigentes.

 

A ABNT NBR 16820 estabelece critérios específicos para o uso dessas sinalizações, incluindo cores, formatos, dimensões e localizações estratégicas.

 

Seguir essas diretrizes não é somente uma obrigação legal, mas também uma forma de assegurar que as mensagens sejam compreensíveis para todos, mesmo em momentos de tensão.

 

O cumprimento da norma evita penalidades e reforça o compromisso da edificação com a segurança de seus ocupantes.

Sinalização Básica

A sinalização básica é indispensável em qualquer edificação e se divide em quatro classes:

 

  • Sinalização de Proibição: indica ações proibidas que possam representar riscos à vida. São placas circulares com fundo branco ou fotoluminescente, bordas vermelhas e símbolos pretos, chamando atenção de forma clara.
  • Sinalização de Alerta: aponta áreas e materiais que oferecem perigo à vida humana. Essas placas possuem formato triangular, fundo amarelo ou reticulado e fotoluminescente, com bordas e símbolos na cor preta.
  • Sinalização de Orientação e Salvamento: direciona pessoas para rotas de fuga e indica ações de salvamento. Apresenta formato quadrado ou retangular, com fundo verde e contornos brancos fotoluminescentes, garantindo alta visibilidade.
  • Sinalização de Equipamentos: identifica a localização de equipamentos, como extintores e alarmes. Essas placas têm fundo vermelho, formato quadrado ou retangular e bordas brancas fotoluminescentes.

 

As placas devem ser instaladas em posições estratégicas, como acima de 1,80 m (nível superior) ou entre 1,20 m e 1,60 m (nível médio), dependendo da área e da edificação.

Sinalização Complementar

A sinalização complementar reforça as informações da sinalização básica, trazendo elementos adicionais para maior segurança:

 

  • Mensagens Complementares: instruções escritas para situações específicas ou o uso correto de equipamentos.
  • Indicação de Obstáculos: faixas amarelas e pretas ou vermelhas e brancas que destacam perigos como desníveis ou pilares em rotas de fuga.
  • Sinalização de Agente Extintor: indica o tipo de extintor e os riscos do uso incorreto, essencial para evitar acidentes durante o combate ao fogo.
  • Rota Continuada: localizada próxima ao piso, orienta a direção da rota de fuga, especialmente em áreas com pouca visibilidade.
  • Plano de Fuga: mapas estratégicos que mostram rotas, equipamentos e procedimentos em emergências.

 

Veja ainda: Guia Completo de Proteção Contra Incêndio na Construção Civil: Medidas Essenciais e Melhores Práticas

Exemplos práticos de uso de placas de incêndio

Em um edifício comercial, a sinalização de orientação e salvamento guia os ocupantes para saídas de emergência em cada andar, enquanto a sinalização de equipamentos destaca a localização dos extintores nos corredores.

 

No caso de um galpão industrial, as placas de alerta são posicionadas próximas às áreas com materiais inflamáveis, e mensagens complementares explicam o uso seguro de extintores.

 

Já em condomínios residenciais, o plano de fuga é instalado próximo aos elevadores e escadas, para que os moradores conheçam as rotas de evacuação. A sinalização de rota continuada ilumina o caminho até as saídas em caso de baixa visibilidade, proporcionando segurança até mesmo em situações mais críticas.

 

Como escolher e instalar as placas de incêndio?

A escolha e a instalação correta de placas de sinalização de incêndio são etapas essenciais para a segurança de qualquer ambiente.

 

Além de atender às exigências da ABNT NBR 16820, esses processos exigem planejamento para assegurar que esses elementos cumpram seu papel de forma eficiente.

Avaliação de riscos no ambiente

O primeiro passo para selecionar as placas adequadas é realizar uma avaliação detalhada do ambiente. Essa análise deve identificar potenciais riscos, como áreas com materiais inflamáveis, rotas de evacuação mais seguras e locais que exigem equipamentos específicos de combate ao incêndio.

 

Em prédios corporativos, por exemplo, é essencial mapear todos os pavimentos, garantindo que as sinalizações estejam posicionadas de forma a orientar pessoas rapidamente durante emergências.

 

Essa avaliação também deve considerar características do espaço, como iluminação, circulação de pessoas e a disposição dos móveis, para evitar obstruções que dificultam a visualização das placas.

 

Com base nesse levantamento, é possível determinar os tipos e quantidades de placas necessárias para cada ponto do ambiente.

Contratação de profissionais qualificados

É recomendado que a instalação das placas seja realizada por profissionais capacitados, que tenham conhecimento das normas vigentes e experiência em projetos de segurança contra incêndios.

 

Um erro comum, como a instalação em locais inadequados ou o uso de placas não certificadas, compromete a eficiência do sistema de sinalização e gera penalidades legais.

Dicas para garantir a visibilidade e eficiência

Para que a sinalização cumpra o seu propósito, é preciso garantir que as placas estejam visíveis e instaladas corretamente. Algumas práticas recomendadas incluem:

 

  • Posicionamento estratégico: instale as placas em locais de fácil acesso e visibilidade, como entradas de corredores, próximas a escadas e em rotas de fuga.
  • Uso de materiais fotoluminescentes: placas que brilham no escuro são indispensáveis em caso de queda de energia, proporcionando orientação mesmo em baixa visibilidade.
  • Manutenção regular: verifique periodicamente o estado das placas, certificando-se de que não estão danificadas, desbotadas ou obstruídas por objetos.
  • Tamanho e altura correta: utilize placas de dimensões adequadas e instale em alturas compatíveis com as normas, garantindo que sejam visíveis tanto para pedestres quanto para cadeirantes.

 

As placas de sinalização de incêndio são mais do que exigências legais; elas representam um investimento na proteção de vidas e patrimônios.

 

Por isso, seguir as normas da ABNT NBR 16820, contar com profissionais qualificados para a instalação e adotar práticas que garantam a visibilidade e a eficiência das placas são passos indispensáveis para maximizar sua eficácia.

 

Proteger vidas é uma responsabilidade coletiva, e investir em um sistema de sinalização de incêndio completo e eficiente é um dos pilares dessa missão.

 

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Normas de sinalização de incêndio: o que diz a NBR 16820 e como se adequar

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Quando se trata de segurança em edificações, as normas de sinalização de incêndio regem os elementos e ações necessários para salvar vidas em situações de emergência. 

Elas são fundamentais para garantir que todos os ocupantes de um imóvel possam encontrar rotas de fuga, identificar os equipamentos de combate a incêndios e evitar tragédias em momentos de perigo.

A NBR 16820, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece os padrões técnicos para a sinalização de emergência e combate a incêndios. 

Sua aplicação é exigida pelos Corpos de Bombeiros em diversos estados, e o não cumprimento acarreta multas, interdições e riscos ainda maiores em caso de sinistro.

Neste artigo, vamos explicar o que são as normas de sinalização de incêndio, os principais pontos da NBR 16820 e como assegurar que a sinalização de emergência esteja em conformidade com as exigências dos bombeiros. 

Você também vai aprender sobre os diferentes tipos de placas de incêndio e como elas contribuem para a segurança de todos. Boa leitura!

Quais são as normas de sinalização de incêndio?

As normas de sinalização de incêndio são regras e diretrizes que determinam como devem ser instaladas, identificadas e mantidas as placas que orientam sobre riscos e rotas de evacuação em casos de emergência. 

Essas normas têm como principal objetivo garantir que as pessoas possam agir rapidamente em situações de perigo, minimizando o impacto de incêndios e outros incidentes.

A sinalização de emergência é composta por placas e símbolos específicos, que precisam seguir padrões de cor, tamanho, forma e visibilidade, conforme estipulado pela NBR 16820. 

Essas diretrizes asseguram que a mensagem seja clara, universal e compreendida mesmo em ambientes de pouca luz ou alta tensão.

Mas, por que isso é tão importante? Em momentos de emergência, como um incêndio, cada segundo é decisivo. 

Por isso, ter placas bem posicionadas e visíveis faz toda a diferença para guiar as pessoas em direção às saídas ou aos equipamentos de combate ao fogo, reduzindo o caos e prevenindo tragédias.

As normas de sinalização de incêndio também determinam os locais estratégicos onde as placas devem ser instaladas, como corredores, escadas, saídas de emergência e áreas próximas a extintores e hidrantes. 

Tudo isso serve para criar um ambiente seguro e alinhado às exigências legais dos bombeiros.

O que diz a NBR 16820 sobre a sinalização de incêndio?

A NBR 16820 é a norma técnica que regulamenta a sinalização de emergência e incêndio no Brasil. Ela especifica os requisitos mínimos para as placas de sinalização, como cores, materiais, símbolos e textos que devem ser utilizados em edificações residenciais, comerciais, industriais e públicas.

Principais requisitos da norma NBR 16820

A norma estabelece que a sinalização deve ser visível em condições normais e emergenciais, como em situações de fumaça ou falta de energia. 

Para isso, recomenda o uso de materiais fotoluminescentes, que brilham no escuro, garantindo a visibilidade mesmo quando não há iluminação elétrica.

Outro ponto importante é a padronização dos símbolos e das cores. A NBR 16820 adota o verde para indicar segurança, como é o caso das placas de saída de emergência, e o vermelho para sinalizar equipamentos de combate a incêndio, que são os extintores e hidrantes.

Tipos de sinalização exigidos pelas normas de sinalização de incêndio

A NBR 16820 classifica as placas em categorias específicas:

Cada tipo de sinalização tem características próprias, como dimensões e distâncias mínimas de visualização, que devem ser seguidas à risca.

Leia também: Mangueira de Incêndio Usada: Vale a Pena Comprar?

Como seguir as normas de sinalização de incêndio?

Estar em conformidade com as normas de sinalização de incêndio é um processo que envolve a escolha dos materiais adequados e a manutenção contínua. Confira mais detalhes nos tópicos a seguir.

Etapas para garantir a conformidade

Para começar, é importante compreender que a conformidade com a NBR 16820, não se resume à instalação de placas. 

 

Esse processo envolve planejamento estratégico, escolha de materiais adequados e manutenção contínua

 

Cada etapa é fundamental para assegurar que a sinalização esteja em perfeito estado de funcionamento e atenda às exigências dos Corpos de Bombeiros e da legislação vigente.

 

Como garantir que sua edificação esteja devidamente regularizada e segura:

  1. Escolha das placas corretas: use placas que atendam aos requisitos da NBR 16820, certificadas por órgãos competentes.
  2. Instalação estratégica: posicione as placas em locais visíveis e acessíveis, como corredores, escadas e saídas de emergência.
  3. Manutenção periódica: verifique regularmente as condições das placas, substituindo aquelas que estiverem danificadas ou com baixa visibilidade.

Fiscalização e aprovação pelos bombeiros

Os Corpos de Bombeiros realizam inspeções para verificar se a sinalização está em conformidade com as normas vigentes. 

 

Essa etapa é necessária para a obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), documento obrigatório para a regularização de edificações.

 

Descumprir essas exigências resulta em multas, interdições e, em casos mais graves, riscos à segurança das pessoas que frequentam o local.

Perguntas frequentes sobre as normas de sinalização de incêndio

As normas de sinalização de incêndio despertam dúvidas comuns, especialmente quando se trata da aplicação prática e das penalidades associadas ao descumprimento. 

 

Compreender os detalhes dessas exigências é essencial para garantir a segurança e evitar problemas legais. A seguir, esclarecemos questões frequentes e importantes sobre o tema.

O que acontece em caso de irregularidades?

A ausência ou instalação inadequada de placas de sinalização de incêndio tem consequências sérias. Inicialmente, as edificações podem ser reprovadas durante a vistoria do Corpo de Bombeiros, impossibilitando a emissão do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

 

Além disso, multas podem ser aplicadas, e em casos graves, o imóvel pode ser interditado até que as irregularidades sejam corrigidas. 

 

No entanto, o maior risco é a segurança das pessoas: em situações de emergência, a falta de sinalização eficiente dificulta evacuações, atrasa o combate ao fogo e, tragicamente, coloca vidas em perigo.

Como identificar placas certificadas de sinalização de incêndio?

Placas certificadas são aquelas que atendem aos requisitos técnicos estabelecidos pela NBR 16820. 

 

Para identificar esses produtos, procure pelos selos de conformidade emitidos por órgãos regulamentadores ou pelas informações do fabricante que garantam sua adequação à norma.

 

Certifique-se também de que as placas sejam feitas de materiais resistentes, como os fotoluminescentes, que brilham no escuro e oferecem visibilidade em situações de falta de energia. 

 

Para garantir a qualidade, escolha fornecedores reconhecidos e peça certificados de garantia e procedência do material.

Qual a frequência ideal para manutenção da sinalização?

A manutenção das placas de sinalização deve ser feita regularmente para assegurar que estejam sempre visíveis e em boas condições. Recomenda-se inspeções trimestrais, verificando se as placas estão desgastadas, sujas ou obstruídas.

 

Em locais com grande fluxo de pessoas ou exposição a intempéries, a frequência de manutenção pode ser maior. Substitua imediatamente qualquer sinalização danificada ou apagada para evitar riscos e estar em conformidade com as normas.

A sinalização de incêndio é um dos pilares da segurança em edificações, e seguir as diretrizes da NBR 16820 é um compromisso com a preservação de vidas. 

Garantir a instalação correta das placas, realizar manutenções regulares e atender às exigências dos bombeiros são passos indispensáveis para proteger as pessoas e o patrimônio.

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Sirene eletrônica de incêndio: tipos, normas e funcionamento

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Quer garantir a segurança de todos em seu ambiente? A sirene eletrônica de incêndio é a primeira linha de defesa contra o fogo

O dispositivo é responsável por comunicar, de forma imediata e inconfundível, que há uma situação de risco que exige ação rápida. 

Seja por meio de sons, luzes ou uma combinação de ambos, a sirene é parte fundamental dos Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI).

Hoje, você vai conhecer os principais tipos de sirenes eletrônicas de incêndio, sua importância no contexto da segurança e as regulamentações que devem ser observadas na hora de adquirir esse equipamento essencial. 

O que é uma sirene eletrônica de incêndio?

A sirene eletrônica de incêndio é um dos principais componentes de um Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)

 

Esse equipamento tem como objetivo alertar de forma clara e eficaz sobre situações de emergência, emitindo sinais sonoros – e, em alguns casos, visuais – que indicam a necessidade de evacuação imediata. 

 

Sua função é essencial para reduzir o tempo de resposta em um incêndio e garantir a segurança de todos no ambiente.

 

Diferente de outras sirenes usadas para emergências gerais, as sirenes de incêndio são projetadas com foco na intensidade e clareza do alerta, sendo adaptadas às necessidades de diferentes tipos de edificações. 

 

Elas são instaladas em locais estratégicos, garantindo que o som alcance todas as áreas do imóvel, de grandes galpões industriais até escritórios e residências.

 

As sirenes são projetadas para cumprir normas específicas de segurança, como a NBR 17.240 e a NBR 7.240, que regulam desde os critérios de instalação até os requisitos técnicos dos equipamentos comercializados no Brasil. 

Qual é a função de uma sirene de incêndio?

A principal função de uma sirene de incêndio é atuar como um dispositivo de alerta. Com a identificação de uma ameaça, como um foco de incêndio, o sistema de alarme aciona automaticamente a sirene, emitindo um sinal sonoro que chama a atenção de todos no ambiente. 

 

Em muitos casos, o dispositivo também inclui luzes piscantes ou estroboscópicas, tornando o alerta acessível para pessoas com deficiência auditiva.

 

Além de alertar sobre o incêndio, a sirene tem outro papel importante: organizar a evacuação. O som ou padrão de alerta varia para indicar diferentes níveis de perigo ou a necessidade de ações específicas, como evacuar o local ou aguardar instruções. 

 

Esse recurso é especialmente útil em locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, fábricas ou escolas, porque o pânico acaba dificultando a saída segura.

 

A sirene é projetada para funcionar em conjunto com outros equipamentos do SDAI, como detectores de fumaça e sprinklers, para uma resposta rápida e coordenada.

 

Sua presença reduz o tempo de reação ao perigo e, consequentemente, o risco de danos materiais e à vida humana. É um item indispensável em qualquer projeto de segurança contra incêndios.

 

Veja ainda: Descubra quais são os 5 tipos de mangueiras de incêndio

Quais são os tipos de sirene eletrônica de incêndio?

As sirenes eletrônicas são desenvolvidas para atender diferentes tipos de ambientes e necessidades, para assegurar que o alerta seja eficaz em todas as situações. 

 

A escolha do tipo ideal depende do tamanho do espaço, das condições do ambiente e das normas aplicáveis. Conheça os principais tipos!

Sirenes Monotonais

As sirenes monotonais emitem um som contínuo em uma única frequência. O tom alto e penetrante as torna ideais para ambientes pequenos, com pouco ruído de fundo, como residências ou escritórios menores. 

 

Por serem mais simples, são uma opção econômica e eficiente para quem busca funcionalidade básica.

Sirenes Bitonais

Com um som alternado entre duas frequências, as sirenes bitonais são projetadas para ambientes mais ruidosos. 

 

Essa alternância aumenta a percepção do alerta, diferenciando-o de outros sons do ambiente. Elas são amplamente utilizadas em indústrias, galpões e outros locais onde o barulho constante dificulta a identificação de emergências.

Sirenes Moduladas

As sirenes moduladas se destacam por produzirem sons com variações de frequência e intensidade

 

Esse padrão sonoro é mais agradável ao ouvido humano, tornando-se ideal para situações em que o alarme precisa ser mantido por períodos mais longos, como durante evacuações em locais de grande circulação.

Sirenes com Voz

Essas sirenes são equipadas com a capacidade de reproduzir mensagens gravadas, como instruções específicas de evacuação: “Incêndio! Evacue o prédio imediatamente!”.

 

Sua aplicação é ideal para locais com grande fluxo de pessoas, como shoppings, aeroportos e hospitais, visto que a comunicação clara é essencial para evitar pânico e desordem.

Sirenes Visuais

Diferente das sirenes tradicionais, as sirenes visuais emitem sinais luminosos, geralmente por meio de flashes ou luzes estroboscópicas

 

Elas são especialmente úteis em ambientes silenciosos ou para atender pessoas com deficiência auditiva. Também são eficazes em áreas onde o som pode ser abafado, como estacionamentos subterrâneos.

Sirenes Combinadas

As sirenes combinadas unem o melhor dos dois mundos: som e luz. Elas garantem que o alerta alcance o maior número de pessoas, independente das condições do ambiente. 

 

Esse tipo é amplamente utilizado em locais que exigem máxima eficiência, como indústrias, hospitais e prédios comerciais de grande porte.

 

Leia também: Como e quando usar cada tipo de jato de incêndio: guia completo de aplicações

Normas que regulamentam as sirenes de incêndio

A regulamentação de sistemas de detecção e alarme de incêndio no Brasil segue critérios rígidos, definidos por normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 

 

Essas diretrizes garantem que as sirenes e outros equipamentos operem com eficiência e segurança. Conheça as principais normas relacionadas.

NBR 17.240 – Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)

A norma NBR 17.240 estabelece critérios para o projeto, instalação e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio (SDAI). Seus parâmetros incluem:

  • Distribuição das sirenes: para garantir que os alertas sejam audíveis em todos os pontos do ambiente.
  • Intensidade sonora: para determinar o volume adequado, considerando o nível de ruído local.
  • Integração com outros sistemas: para viabilizar a comunicação entre as sirenes e dispositivos como sprinklers e sinalizadores.

Cumprir a NBR 17.240 é indispensável para que o sistema atenda às demandas de cada edificação, garantindo eficácia e conformidade legal.

NBR 7.240 – Equipamentos Comercializados no Brasil

A NBR 7.240 é voltada exclusivamente aos equipamentos, como é o caso da sirene eletrônica de incêndio, e especifica requisitos mínimos para sua comercialização no Brasil. 

 

Esses critérios incluem:

  • Potência sonora: para que o som emitido seja audível mesmo em condições adversas.
  • Durabilidade e resistência: para que os dispositivos operem de forma confiável, mesmo após longos períodos.

Além disso, a NBR 7.240 está alinhada a normas internacionais, como a ISO 7240 e as norte-americanas NFPA72. 

No entanto, é importante destacar que certificações estrangeiras, embora válidas nos países de origem, não substituem a conformidade com as exigências brasileiras.

Certificação de equipamentos e normas estaduais

Para que os equipamentos sejam confiáveis, é essencial que sejam certificados por instituições credenciadas, como VdS, UL e FM Approvals. No Brasil, o credenciamento junto ao Inmetro é indispensável para validar a comercialização.

Também é fundamental observar legislações estaduais complementares, já que alguns estados exigem a instalação de SDAIs em edificações com mais de 250 m², enquanto outros só aplicam a regra a prédios maiores. 

O Corpo de Bombeiros é responsável por regulamentações adicionais que, mesmo alinhadas às normas federais, podem incluir requisitos específicos para cada localidade.

Seguir essas normas e buscar equipamentos certificados assegura a conformidade legal e  aumenta a confiança de que o sistema opere de maneira eficiente em situações de emergência.

Por que adquirir produtos certificados?

Optar por sirenes certificadas é investir em segurança e confiabilidade. Produtos homologados garantem que o sistema de incêndio funcione conforme o esperado, evitando falhas durante uma emergência. 

 

As certificações também asseguram que o equipamento atende às normas nacionais, como a NBR 17.240 e a NBR 7.240, o que é obrigatório para qualquer instalação em território brasileiro.

 

Outra vantagem é a durabilidade, visto que os produtos certificados passam por testes rigorosos que avaliam sua resistência a condições adversas, como altas temperaturas ou exposição contínua ao uso. 

 

O uso de sirenes certificadas é também uma demonstração de responsabilidade com a segurança e com o cumprimento das leis, fortalecendo a imagem de seriedade da empresa ou organização que as adota.

A sirene eletrônica de incêndio é peça-chave na segurança de qualquer edificação. Sua função vai além de simplesmente emitir alertas: elas salvam vidas, organizam evacuações e garantem o funcionamento eficiente de sistemas de detecção e alarme.

Escolher o modelo certo e seguir as normas vigentes são passos indispensáveis para a proteção do seu ambiente. Não deixe a segurança para depois.

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Tipos de sirene de incêndio: qual é a melhor opção para sua segurança?

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Saber como escolher entre os tipos de sirene de incêndio faz toda a diferença na eficácia de um sistema de alarme.

Cada modelo tem particularidades que se ajustam ao tamanho do espaço, ao fluxo de pessoas e às exigências de evacuação. Entre elas, destacam-se as sirenes convencionais, endereçáveis e audiovisuais. 

Neste artigo, você vai entender a importância dessas sirenes, saber como funcionam em situações de emergência e descobrir qual tipo é ideal para a sua necessidade. Acompanhe a leitura e invista na segurança do seu espaço!

Entenda a função das sirenes de incêndio

As sirenes de incêndio são ferramentas indispensáveis para qualquer sistema de segurança. Elas desempenham um papel vital em emergências, alertando rapidamente sobre a necessidade de evacuação e ajudando a salvar vidas. 

Mais do que dispositivos sonoros, sirenes modernas combinam funcionalidades visuais e orientações claras, garantindo acessibilidade e eficiência.

Por isso, compreender como elas funcionam e a importância da instalação adequada é essencial para proteger pessoas e propriedades.

O papel das sirenes em situações de emergência

As sirenes de incêndio são dispositivos indispensáveis para alertar ocupantes sobre situações de risco iminente, como um incêndio. 

Sua principal função é emitir sinais sonoros ou visuais que comunicam a necessidade de evacuação imediata. Em muitos casos, esses segundos iniciais são determinantes para salvar vidas.

Com tons altos e contínuos, as sirenes são projetadas para superar os ruídos do ambiente para que todos ouçam o alerta, mesmo nos locais mais movimentados. 

Os modelos mais modernos também incluem flashes de luz, tornando a comunicação acessível para pessoas com deficiência auditiva.

As sirenes também têm o papel de minimizar o pânico, orientando ações coordenadas de evacuação. Quando aliadas a sistemas de alarme de incêndio bem instalados, ajudam a reduzir o impacto de incidentes.

Leia também: Sirene eletrônica de incêndio: tipos, normas e funcionamento

Como elas contribuem para a evacuação segura e rápida

A velocidade e a clareza do alerta de uma sirene podem determinar o sucesso de uma evacuação. Elas garantem que todas as pessoas no ambiente sejam informadas ao mesmo tempo, para que as rotas de fuga sejam usadas de maneira organizada.

Modelos com mensagens pré-gravadas oferecem instruções adicionais, indicando o caminho seguro e reforçando medidas para evitar tumultos. 

Em locais amplos ou de grande circulação, como shoppings e aeroportos, as sirenes são integradas a sistemas inteligentes, ajustando o volume e a intensidade conforme a necessidade.

O alerta e o direcionamento rápido das pessoas reduzem os riscos de acidentes secundários durante a evacuação, como quedas e empurrões. Por isso, é preciso escolher dispositivos adequados à estrutura do ambiente e às exigências legais.

Conheça os principais tipos de sirene de incêndio

Nos próximos tópicos, você vai conhecer os principais tipos de sirene de incêndio, suas funcionalidades e aplicações. Descubra qual deles é ideal para o seu espaço!

Sirenes convencionais

As sirenes convencionais são as mais utilizadas em sistemas simples de alarme de incêndio, e são adequadas para locais de pequeno a médio porte. 

Elas funcionam de maneira direta, conectadas a painéis elétricos ou centrais convencionais, emitindo um alarme sonoro constante que alerta para situações de emergência.

Sua principal vantagem é a simplicidade de instalação e operação, além de serem mais acessíveis em termos de custo. 

Essas sirenes são úteis para ambientes como pequenas empresas, residências e até condomínios que não exijam sistemas complexos.

Embora sejam eficientes para alertar, não oferecem recursos avançados, como identificação de localização ou alerta visual.  

Sirenes endereçáveis

As sirenes endereçáveis são mais tecnológicas e possibilitam maior controle e monitoramento. 

Conectadas a centrais de alarme modernas, elas podem ser identificadas individualmente, facilitando a localização exata do ponto de emergência.

Alguns modelos também têm recursos audiovisuais, como flashes de LED de alto brilho e luzes estroboscópicas, garantindo acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva. 

Essas características tornam as sirenes endereçáveis ideais para grandes espaços comerciais, indústrias e locais com alto fluxo de pessoas.

Embora mais caras, oferecem um excelente custo-benefício devido à precisão e eficiência na evacuação. Sua integração com sistemas inteligentes aumenta a confiabilidade e reduz o tempo de resposta em emergências.

Sirenes audiovisuais

As sirenes audiovisuais combinam sons de alerta e sinais visuais, e são ideais para locais onde o nível de ruído ambiente é alto. 

Além de alarmes sonoros, elas emitem luzes intermitentes ou mensagens de voz pré-gravadas que orientam evacuações de forma clara e organizada.

Esse tipo de sirene é indicado para shoppings, aeroportos, hospitais e outros locais de grande circulação. As mensagens de voz ajudam a reduzir o pânico, fornecendo orientações sobre rotas de saída seguras.

Apesar de serem mais sofisticadas e, geralmente, mais caras, as sirenes audiovisuais oferecem um nível de segurança superior, especialmente em ambientes complexos ou de alta densidade populacional.

Veja ainda: Descubra quais são os 5 tipos de mangueiras de incêndio

Como escolher o tipo ideal de sirene de incêndio?

Agora que você já sabe quais são os tipos de sirene de incêndio, é importante entender como fazer a escolha do equipamento certo. Preparamos algumas dicas que vão ajudar! 

Avalie as necessidades do ambiente

Cada ambiente tem características que influenciam diretamente na escolha do tipo de sirene de incêndio. O tamanho do local, o número de ocupantes e os riscos envolvidos são fatores fundamentais. 

Em um escritório pequeno, por exemplo, uma sirene convencional pode ser suficiente, enquanto em um shopping center ou hospital, com grande fluxo de pessoas, é necessário um sistema mais robusto e visível, como sirenes audiovisuais. 

Para espaços com áreas de difícil acesso ou múltiplos andares, recomenda-se o uso de sirenes endereçáveis, que permitem identificar com precisão a origem do alarme

Considere fatores como nível de ruído e normas de segurança

Para locais com alto nível de som, como fábricas e discotecas, o alarme sonoro precisa ser muito mais potente para que todos ouçam o alerta. 

Em ambientes onde há grande movimentação de pessoas ou ruídos constantes, como shoppings ou centros de convenções, sirenes com alertas visuais, como flashes de LED, são uma excelente escolha. 

Também é essencial que o modelo escolhido esteja em conformidade com as normas de segurança vigentes, como a ABNT NBR 17240, para que o sistema esteja adequado às exigências legais e regulatórias.

Consulte especialistas para garantir a melhor solução

Profissionais especializados em segurança contra incêndios têm o conhecimento necessário para avaliar corretamente as necessidades do seu espaço e escolher o sistema de sirenes mais apropriado. 

Eles orientam quanto à quantidade ideal de dispositivos, posicionamento e tipos de sirenes para garantir a cobertura completa e a eficácia do sistema de alarme. 

Consultar um especialista também assegura que a instalação seja realizada de forma correta e dentro das normas, evitando falhas no momento crítico e aumentando a confiabilidade do sistema de segurança. 

Opte por dispositivos certificados

A escolha de sirenes de incêndio certificadas é fundamental para garantir a qualidade e a confiabilidade do sistema.

Equipamentos certificados atendem a normas de segurança específicas e passam por rigorosos testes de qualidade e desempenho, oferecendo maior segurança e durabilidade.

A certificação assegura que o dispositivo foi projetado e fabricado de acordo com os padrões exigidos pelas autoridades competentes, para que o sistema funcione corretamente em caso de emergência. 

Viu como o uso dos tipos de sirene de incêndio adequado é determinante para a sua segurança e das pessoas que frequentam o seu ambiente? Os equipamentos salvam vidas e reduzem danos materiais em situações de emergência.

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